quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VÍCIO COVARDE

Ah, quanta saudades sinto
Dos teus beijos quentes,
Que tiravam meu fôlego
E desorientava a mente,
Deixando-me, cada dia, louco,
Viciado nesses lábios salientes.

Tão grande é a lembrança
Da tua língua suculenta,
Que às vezes me invade
Um tesão que alimenta,
Este vício que é tão covarde,
Que com tua falta atormenta.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

GOSTO DE VAQUEJADA


Eu vou pra vaquejada,
Pra dançar muito forró.
Ver o boi cair na faixa,
Azará a mulherada
Pois nisto sou o melhor!

Olha o vaqueiro, vaquejada, vaqueirama, boi!

Quando bota o boi na pista,
Correndo num alazão,
Pego o bicho pelo rabo,
Derrubo o malcriado
Na melhor pontuação.

Olha o vaqueiro, vaquejada, vaqueirama, boi!

Dançar forró é bom demais,
Roçando perna com perna.
Encostar coisa com coisa,
Deixa a macharada doida,
Ouriçando de tesão.

Olha o vaqueiro, vaquejada, vaqueirama, boi!

Acreditem meus amigos
No que agora vou dizer:
Gosto de uma vaquejada,
De forró, de mulherada
E de cachaça pra beber.

Olha o vaqueiro, vaquejada, vaqueirama, boi!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

VIDA BOA

É claro que a vida é boa,
Por mais que digam o contrário,
Pois Deus não fez nada a toa.
Só que vive melhor
Quem na fica parado,
Esperando que caia do céu
Na mesa um belo bocado.

LOUCO, MAS FELIZ.

Se te amo e tu me amas,
Pra que ficar tão longe assim?
Porque toda esta distância,
Se é gostoso você perto de mim?
Se me abraças e me beijas,
Dando todo o teu carinho.
Se a noite toda, lado a lado,
Sinto o teu corpo tão macio,
Roçando e me excitando,
Sem me deixar dormir.
Se você me faz delirar,
Deixando-me louco, mas feliz!

TRISTE ILUSÃO!

Não se vive só de festas!
Uma hora ela acaba,
Você acorda e o efeito da bebida passa.
Você olha para o lado
E quem está na cama,
Não é aquela pessoa que você realmente ama.
E você se sente suja,
Sente nojo, dá vontade de vomitar...
Então, vem aquele arrependimento,
A certeza de que você errou
E viveu uma triste ilusão!

SOLITÁRIO (COMO UM CONDOR)

Faz anos que a deixei
E momento algum fui feliz.
Faz tempo que maltratei
Quem outrora já me quis.

Na realidade, cego estava.
E ela nunca ficou sabendo
Do quanto me arrependi,
Com o tempo que passava.

Hoje, como um condor,
Voando alto nos Andes,
Vivo solitário, esperando
Que a morte me chame.

ESPERANÇA

Nao chores donzela,
A hora que a procela
cessará está chegando.

Cerdo ou tarde
Acaba todo alarde,
Brotando sorrisos no lugar.

Nao se desespere,
Tenha fe e espere
Que a felicidade voltará.

SEPARAçÃO

Arrume os teus trapos.
Nada espero, porém cada
Um junta os seus cacos.