quinta-feira, 25 de junho de 2015

POR ISSO NÃO QUERO AMAR


Quem é que não vai sofrer
Quando um dia ouvir o seu bem lhe falar
Dizendo que não dá mais para viver
Com essa ilusão que é amar.

Quem é que não vai sofrer
Quando um dia lembrar-se de alguém que se foi,
Deixando mais um coração em pedaços,
Solitário a chorar, a morrer de paixão.

Quem é que não vai sofrer,
Quando começar uma outra ilusão;
Quando bater no peito, novamente a paixão
E você se entregar, ai, ai, ai coração,
Aí vem sofrimento, outra desilusão.

Por isso, eu não quero amar,
Eu não quero sofrer, eu não quero chorar.
Eu não quero viver sempre a sonhar,
Com você do meu lado, se você não está!

Por isso, eu não quero amar!
Eu não quero mais ter nenhuma ilusão.
Já sofreu demais, meu pobre coração
E não quero morrer, outra vez de paixão.

terça-feira, 23 de junho de 2015

DEIXE DE MALDADE


Você me faz tão bem!
Então vem e me dê à mão.
Vamos sair por aí,
Sem destino e assim,
No sol, na chuva,
Dançar feito menino,
Sem se importar
Se vão nos chamar,
De loucos ou coisa e tal.

Venha viver...
Venha saber do carinho
Que sinto por você.

Venha sentir o meu calor
E descobrir o amor,
Que tenho pra te dar.

Bem não dá seis horas da manhã,
Penso em te ligar.
Não posso mais aguentar
Toda esta distância,
Toda esta saudade;
Deixe de maldade 
E venha me amar!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

SONHANDO CONTIGO


Por onde você anda,
Chama que me inflama?
Sem saber teu paradeiro,
À noite, o tempo inteiro,
Acordado, fico pensando:
Eu preciso tanto de ti.
Vivo contigo sonhando!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

APENAS UMA CHANCE


Menina linda, por que não me olhas? Por que não dá atenção quanto chamo você? Assim, machucas o meu coração! Olha, eu sei que errei e só te peço para me escutar, pois os teus erros já perdoei! Bem que poderias perdoar os meus também. Dê-me apenas mais uma chance, que te provo todo meu amor. Mostre que ainda me ama, Menina linda, por favor!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

SE ARREPENDIMENTO MATASSE


E a vida continua!
Você ainda vai me ver bem.
Feliz de tanto prazer,
Ao lado de outro alguém;
Amando de verdade,
Que me aceita como sou,
E irás te arrepender
Porque um dia me deixou.

Irás me procurar
Pra pedir desculpas,
Porém, tarde será
E nesta hora a culpa,
Recaíra sobre você.
A tristeza te encontrará.
Sem saber o que fazer,
Você muito vai chorar!

Se arrependimento matasse,
Você iria morrer.
Eu sei que é difícil
Com essa dor viver!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

LOUVAÇÃO DO NORDESTINO


Porque será,
Meu Deus,
Porque será
Que no sertão,
Não chove pra matá?
A sede da mata,
A sede do animá
E do nordestino
Que louva sem Pará!
Enquanto na cidade,
Lá na capitá
A planta é verdinha,
Pois chove pra daná.
E lá tem de tudo,
Tem fartura de montão,
Enquanto o nordestino,
Vive na sofreguidão!

Oh, meu Senhor,
Oh, meu Padim Ciço,
Ouça a louvação
Deste nordestino,
Que deixou a terra
E veio pra cá,
Pra que seus bacuris
Não sofressem mais por lá!
Deixou seu torrão
E veio pra cá,
Pra tentar a sorte
Aqui na capitá!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

DOSE DE SAMBA


Dm                   D7
Hoje eu “to” afim
Gm                   Em5/7
É de sair por aí.
                         A7
De ganhar o mundo,
         Am    D7
Cantar e sorrir.

                 Gm7 
Sair de madrugada,
            C7                 F     
Relembrar aquela velha boemia;
    Dm/C         Gm
Quero toda essa magia
A7                          Dm
Que tanto me encanta.
(Hoje eu “tô”)

D          A7           D
Brincar feito criança!
  F#m                               Bm
Eu quero a paz que hoje mina
                             Em
Aqui no meu coração.
A7                  Am                  D7
Vou esquecer aquela velha paixão.

G                     Gm6
Hoje eu quero ser feliz!
  Fm                    E#º
Ouvir a batucada de bambas
 Em                              A7
E depois me embriagar,
                             D
Com uma dose de samba.


*Edmundo de Souza/Rimenez Silva.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

CANÇÃO À NATUREZA


Os animais, as árvores
Querem sobreviver.
Vamos cooperar
Para isso acontecer.

Parem as queimadas,
Não destrua a mata.
A caça predatória,
Parem com essa estória,
Deixem os bichos
Viverem em paz,
Pra que nossas crianças
Possam vê-los, meu rapaz!

Não polua o ar,
Não polua o mar,
Os rios, as florestas...
Vamos nos empenhar
Em não destruir,
Tudo o que levou
Milhares de anos
Pra chegar onde chegou.

Assim como a gente
A natureza tem
Os mesmos direitos
De viverem bem! 

MARIA DA FAVELA


Foi tão bela!
Era ela,
A Maria que eu conheci
Lá na favela.

Ela era porta bandeira
Da minha escola.
Foi pra cidade,
O morro abandonou. 

Hoje carrega no braço
Uma sacola,
Comendo o pão
Que o diabo amassou.

Foi tão bela!
Era ela,
A Maria que eu conheci
Lá na favela.

Ela já não brilha
Mais no carnaval.
Todo o morro
Esqueceu sua majestade.

Está perambulando por aí,
No ostracismo
Pelas ruas da cidade.



* Aluízio Pereira - Edmundo de Souza.