terça-feira, 16 de agosto de 2016

ESPERANÇA

Que posso fazer?
Que posso fazer
Se não consigo te esquecer?
Se fecho os olhos,
Só vejo você,
Coisa que acelera
O meu coração.
O que fazer? Não sei...
Qual vai ser minha opção!

Se toda noite
Sonho com você.
Prefiro não acordar
Deste sonho tão bonito,
Parece tão real.

Eu não sei dizer
Tudo que já fiz,
Pra tirar você de vez do pensamento.
Nem adianta tentar me envolver
Com outra pessoa,
Só vejo você.

Vou vivendo assim
Sempre mantendo a esperança,
De te ter aqui outra vez
Perto de mim.                                      
Vou vivendo assim
Sempre mantendo a esperança,

De te ter aqui outra vez.


*Em parceria com Marcílio Freitas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

MADRUGADA

Pelas madrugadas vou
Buscando esquecer um amor
Que se faz perpetuar
Que no meu peito ainda está
E me causa tanta dor;
Este amor me causa tanta dor!

Pra que então amar?
Pra que se apegar?
Arriscar, depois perder
E assim você sofrer.
Pra que então querer
Passar o que já passei?

Sigo o conselho que te dou:
Fuja, corra do tal amor,
Evite se apaixonar!

Pra você não terminar
Numa madrugada fria,
Entre drinks e cigarros,
Tentando fugir da solidão.

sábado, 13 de agosto de 2016

ODE AO VIOLÃO

Mete o dedo na viola,
Quero ver ela falar.
Fraseando nos bordões,
Quero ver ela falar.
Bossa nova, no chorinho,
Quero ver ela falar.
No partido gostosinho,
Quero ver ela falar.
Sertanejo, forrozinho,
Quero ver ela falar.
Qualquer ritmo com carinho,
Quero ver ela falar.

Mete o dedo, seu Luiz,
Bota ela pra falar,
Pois o samba com viola
É gostoso de cantar.


*Homenagem ao violonista Luiz de Souza.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

SILÊNCIO NO MERCADO

Outra vez
O mercado parou.
Mais uma vez
O samba se calou,
Tanta gente se entristeceu!
Que fazer com quem já sofreu
Com a dor no peito a lhe torturar?
São órfãos do samba a se lastimar!

Cadê o samba, Iaiá?
Cadê o samba, Sinhô?
Cadê o samba, Sinhá?
Alguém sabe nos informar
O que foi que aconteceu
Pro samba não se apresentar?
Quem poderá nos dizer?
Quem nos dirá?

Estamos sentindo falta,
O samba não pode calar!
Solte seu brado que iremos sambar.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

CONFRARIA DO SAMBA

Chame seu amigo, amigo,
Se quiser pode chamar.
Quero todo mundo aqui
Pra curtir o samba que vai começar.

Vai ser um samba de roda,
Uma roda de samba,
Batuque de negão.
Mas também pode vir branco,
Pois o samba tem grande coração.

O samba não tem cor,
Pois o samba é miscigenação.
Nele tudo que importa
É que sempre acabe em grande união.

Veja bem, oh meu amigo,
Se quiser também pode vir pra cá,
Porque essa confraria
Sempre acolhe quem chega pra sambar.

Veja bem, oh meu amigo,
Se quiser também pode vir pra cá,
Porque essa confraria
Sempre acolhe quem chega pra somar.