Querem
ver meu Samba no mato,
Faz
ele de gato e sapato,
Mas
o criador não vai deixar!
Podem
até tentar me intimidar
Com
falácias, baboseiras,
Mas
ao nosso Deus vou entregar.
Meu
Samba,
Herança
herdada de outrora,
Vai
se manter na história
Pra
sua língua queimar.
E
não é qualquer bacharel,
Metido
a menestrel
Que
vai o nosso Samba acabar.
Samba
não se aprende em escola,
Vem
no sangue e na sola
Do
pé de quem nasceu só pra sambar.
Respeitem
a nossa velha guarda
Que
nas estradas da vida,
Sempre
caminhou numa só missão!
Que
um bamba nunca vai se intimidar,
Com
falácias sem noção de um qualquer.
E
ao invés de denegrir,
Desça
do seu salto alto
E
vem com nosso Samba interagir!
*Ezequias Félix – Edmundo de
Souza.