Não sou obrigado a aturar,
Suas diferenças, sua malcriação.
Pelo mesmo motivo,
Toda hora quer brigar.
Eu já disse que não deixo o samba,
E nunca vou largar.
Quando
me conheceu,
Viu
que eu era um bamba.Disse pra mim te levar
Pra curtir e dançar um bom samba.
Agora cheia de moral,
Diz que é pra parar de tocar.
Que as mulheres vivem me tirando,
Que assim vai pirar.
Gosto
da boemia,
Adoro
a madrugada.Quando amanhecia o dia,
ra que eu voltava pra casa.
Hoje bastante mudado,
Parei, já não vou farrear;
Mas, não peça que não deixo o samba,
Nunca vou largar.
* Marcílio Freitas e Edmundo de Souza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário