Pelo belo presente,
Mas faz chover também
No sertão da gente.
É que aqui na capital
Anda tudo tão legal,
Enquanto lá no meu sertão,
Está sofrendo o nosso irmão,
Que deixou o seu lugar
Por não mais aguentar...
Ver o gado morrendo,
A caatinga secando,
A lavoura se perdendo,
A esperança se acabando.
Até Rosinha já se mandou,
Deixou abandonado seu ninho de amor.
O sol inclemente, a falta d'água,
Levou o seu cachorro, secou a sua alma.
Óh, meu Senhor tem compaixão
E manda chuva pro nosso sertão!
*Edmundo de Souza - Luíz Antônio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário