Dessa
vida de amargura,
Só
restou meu violão,
Pra
cantar as desventuras
Dessa
sua ingratidão.
Você
tinha o seu preço,
Mas
bem sei que não mereço
Viver
sozinho e descrente.
No
final dessa jornada,
Tudo
virou palhaçada
Do
circo que você armou.
Foi
dessa maneira tão errada
Que
você provou que nunca me amou.
Agora...
Alimentado
do talvez,
Sigo
sem essa dúvida cruel,
Pois
sei muito bem o meu papel.
No
futuro que desfez,
Eu
perdi, meu bem, eu sei,
Mas
irei me levantar.
Vou
arranjar outro alguém
Para
chamar de meu bem.
Para
amar como nunca amei,
E
vai me dar tudo que eu desejei.
*Evilásio Galdino - Edmundo de Souza - Luíz Antônio.
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