segunda-feira, 29 de julho de 2013

MINHA-MÃE


Triste do simples ser humano,
Que diante do mar se expõe,
Bronzeia-se, dança, bebe...
Sem lembrar-se da Rainha.
Salve Rainha, mãe-d’água, Iemanjá!
Que nos protege de todo aquele,
Que na espreita vive a observar.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O TIRA


Eu quero beber uma,
Comendo um tira de galinha,
Pode ser de carneiro,
Pode ser de peba
Ou até de sardinha.

Curtindo um partido,
Samba de improviso
Pra complementar.

Bebo uma cachaça,
Bebo uma gelada
Ou o que rolar.

Não importa o local,
Mas fica legal
Se tem mulher por lá...

E uma roda de amigos,
Todos discutindo
Que é que vai pegar.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

É INJUSTO



Bem que eu quis esquecer.
Na tentativa fiz de tudo,
Já não sei mais o que fazer!

Como posso amar deste modo,
Quem tanto me tratou mau?
Tento entender, não consigo!

Não posso ter você comigo!

É injusto, isso não é normal.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

PORQUE NÃO VOLTOU?



Durante muito tempo
Pensei que voltarias,
Como volta a chuva,
Assim como os dias.

Via você chegando
De repente como a sorte,
De repente como o vento,
De repente como a morte.

Garota dos olhos de brilhante,
Garota dos dentes de marfim,
Garota dos lábios de cerejas,
Garota do cheiro de jasmim:
Por que você não volta?
Por que você não volta?
Por que você não...
Voltou pra mim?

domingo, 14 de julho de 2013

VOCÊ VACILOU

Nunca mais irei
Dizer que te amo,
Pois tua falsidade
Hoje eu descobri.
E agora tudo
O que eu mais quero,
É poder viver
Bem longe de ti.
 
O telefone tocou,
Mas eu não atendi,
Pois você vacilou;
E eu não mereço
Tudo o que eu sofri.

sábado, 6 de julho de 2013

MOTIVO REAL


Você falou tantas coisas,
Que me deixaram triste,
Tão magoado, desiludido,
Peito ferido e despedaçado.

Por causa da tua arrogância,
Da Ignorância, brutalidade,
Aniquilasses sem piedade
um sentimento verdadeiro.

Você foi a única culpada
De estarmos distante assim;
O motivo real do nosso amor,
Um dia, ter chegado ao fim!

 

DOU GRAÇAS A DEUS


Eu não quero mais
Ouvir falar de você.
Até mudei de amigos
Pra ninguém me dizer
Por onde você anda,
Aonde você vai,
O que estás fazendo
Ou com quem você sai.

Digo sinceramente,
Do fundo do meu coração,
Já não passas de besteira,
Eu acordei da ilusão!

E isso foi o melhor
Que podia me acontecer.
Eu dou Graças a Deus,
Por conseguir te esquecer!

terça-feira, 2 de julho de 2013

PESAR


Como consequência:
Tua ausência.
Minha penalidade!

RELATO SOBRE A FUNDAÇÃO DO G.R.E.S MALANDROS DO SAMBA


O G.R.E.S. Malandros do Samba surgiu de um Bloco Carnavalesco criado na porta da Igreja Sagrada Família, no Bairro das Rocas. No Bloco “Os Sainhas” brincamos o 1º ano em 1950. Pelo motivo do Bloco “Ferroviário no Samba” se desligar do Carnaval, os Sainhas, com os mesmos componentes mudou o nome para “Endiabrados no Samba”, onde brincamos até o Carnaval de 1958. A maior parte dos componentes desistiu de brincar o Carnaval. O presidente do Bloco, José Gomes, pediu a Associação Carnavalesca para se desligar do Carnaval, foi quando Antônio Barbosa pediu os instrumentos para fazer uma charanga. Assisti a um dos ensaios e pedi que colocassem meu nome para brincar no Bloco. Antônio Barbosa fez uma reunião e escolheu-me para ser o Presidente, e eu no mesmo momento convoquei uma reunião para escolher o nome do Bloco. Parte dos componentes queria “Malandros do Morro”, mas como já existia um Bloco com o mesmo nome, sugeri “Malandros do Samba” e na votação ganhamos com a maioria dos votos.
Foi fundado no dia 27 de junho de 1958, na Rua Lucas Bicalho, nº 51, na casa de Bil Sapateiro. Depois tivemos vários endereços, como a casa de José Avelino, a quadra no Alto da Castanha, a casa de José Petris, a casa da Música Popular Brasileira. Após tantas mudanças, o segundo Presidente, Joaquim Domingues, reuniu a diretoria e os componentes e resolvemos alugar uma casa na Rua Soldado Luis Gonzaga por 250,00 Cruzeiros. Na gestão do Presidente Eriberto, com o esforço de todos os componentes e ajuda de Políticos da Época, compramos uma casa por 450,00 Cruzeiros, que hoje é nossa sede própria, o G.R.E.S. Malandros do Samba.
Com muito amor, aqui termino desejando muita Paz, Saúde e um bom Carnaval com muito Samba e Deus no coração.
 
Aluízio Pereira - Fundador e 1º Presidente (1958-1964)
 


AMIGO TRAÍRA


Já falei pra você
Que ele é carioca.
Eu falei pra você
Que ele é carioca;
E não é amigo trairá
Igual ao “Ciço” das rocas.
E não é amigo trairá
Igual ao “Ciço” das rocas.

“Ciço” chama de f.c
O malandro que é legal.
Corta igual a navalha,
Que amigo mais cara de pau!
(eu falei pra você)

"Ciço" dá uma de compositor,
Mas só faz “pé quebrado”.
Quer derrubar o malandro,
Que inveja do pobre coitado!
(eu falei pra você)

SOBRE AMOR PERFEITO


Que pena que os contos de fadas, são somente contos de fadas!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

DUAS BELEZAS


Depois de tanto tempo,
De toda esta distância,
Só tenho a meu contento
Ver-te ao sol dourar.
São Duas belezas: você
E o grande enigmático mar!

GRANDE LUA


Quando vi a Asa Branca,
Avoando no sertão,
O céu todo estrelado,
Brilhando a linda Lua,
Eu senti saudades tua
Nas noites de São João.


Ê, Rei do Baião, ê, Rei do Baião;

Ê ê ê, é seu Luíz,

Luíz Lua, o Gonzagão!

 

Lembrei daquelas quadrilhas,

Das fogueiras no terreiro.

Lembrei da tua sanfona,

Do chapéu e do gibão.

Dos aboios Nordestinos,

Do Xaxado e do Baião.


Lembrei tua cantoria,

Retratando o Nordeste.

A Seca e o Retirante,

O Folclore, a Tradição.

Meus olhos encheram d‘água,

Tão grande a emoção.


Ê, Rei do Baião, ê, Rei do Baião;

Ê ê ê, é seu Luíz,

Luíz Lua, o Gonzagão!


O brilho da grande Lua,

Olhei no céu novamente.

Veio então na minha mente,

Versos que você cantou.

O resfolego da Sanfona

Que teu nome eternizou.

 

É tanta da alegria

Quando chega o São João,

Todos pedem pra tocar,

Seu Luíz, o Gonzagão.

Mesa com comida típica,

Quadrilha de improvisação.

Na fogueira o milho assando,
Em volta a meninada.
O Forró lá no terreiro,
Vai até de madrugada.
Todos juntos lá dançando,
"Eita" gente animada!

Ê, Rei do Baião, ê, Rei do Baião;
Ê ê ê, é seu Luíz,
Luíz Lua, o Gonzagão!


* A Luiz "Lua" Gonzaga.