QUANDO O GALO CANTOU

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar

Que já era hora de pra casa voltar.

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar...

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar...

Saí sem destino por aí,

Fui parar no cacique e depois no Andaraí.

Passei na Lapa e no Vigário Geral,

Acabei na Portela, num samba fenomenal.

Me embriaguei no ritmo contagiante,

Do batuque que rola lá na quadra da escola.

Depois de tantas e tantas ampolas que bebi,

O dia amanheceu e eu nem percebi,

O dia amanheceu e eu nem percebi.

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar

Que já era hora de pra casa voltar,

Que já era hora de pra casa voltar.

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar

Que já era hora de pra casa voltar.

Pra casa voltar... Quando o galo cantou,

Quando o galo cantou, pra casa voltar...

Saí sem destino por aí,

Fui para no Cacique e até no Andaraí.

Passei na Lapa e no Vigário Geral,

Acabei na Portela, num samba fenomenal.

Me embriaguei no ritmo contagiante,

Do batuque que rola lá na quadra da escola.

Depois de tantas e tantas ampolas que bebi,

O dia amanheceu e eu nem percebi,

O dia amanheceu e eu nem percebi.

O dia amanheceu e eu nem percebi,

O dia amanheceu e eu nem percebi.

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar...

Quando o galo cantou, comecei a me lembrar

Que já era hora de pra casa voltar,

Que já era hora de pra casa voltar.

*Edmundo de Souza - Adriano Mineiro.

SALVE OXÓSSI CAÇADOR

Tocam os tamores

Porque ele acabou de chegar.

Os sinos repicam

Porque ele acabou de chegar.

Mas ele, quem é ele?

Senhor das matas,

Caçador, homem forte,

Guerreiro na sua sorte.

Quem caminha com ele nunca está só,

Oxossi, o rei das matas,

Oxossi, meu protetor.

Oxossi devo muito ao senhor.

O orixá que trás pureza,

Amante das artes, das coisas belas,

Que cuida das matas com grandeza.

Que traz muito Axé para nosso Ilé.

Okê Arô, Okê Arô!

Salve o Guardião,                        (BIS)

Salve Oxóssi Caçador!

*Selma do Samba - Edmundo de Souza.

MAIS UM BAMBA SE ETERNIZOU

Que tristeza me dá quando parti,

Mais um compositor,

Meu peito enche de saudades.

Mas fica um pensamento consolador:

Que ele foi direto pra o céu,

Levando sua arte.

Tiro o meu chapéu,

Pra mais um grande mestre que parte!

Mais um bamba se eternizou

Cumpriu com sua missão.

Alegrou corações,

Com suas canções

Que tanto sonho embalou.

CURTINDO MINHA NATAL

Me contagiou o carnaval quando chegou!

Fui pra avenida com a fantasia de Pierrot,

Procurando encontrar uma bela ninfa,

Loira, morena, uma colombina,

Linda princesa cheia de amor.

Fui ao baile de máscara

No Largo do Atheneu.

Dancei uma Marcha Rancho,

Um Frevo insano que me enlouqueceu.

Virei doido, pirado, maluco beleza,

Curtindo a viber de Ponta Negra.

Passei todo o meu carnaval,

Apaixonado, muito feliz,

Curtindo a minha Natal!

 *Edmundo de Souza – Ezir Bezerra.

O PASSO DO BEBO

É o passo do bebo,

É o passo do bebo.

Um pra frente e dois pra trás.

É o passo do bebo,

É o passo do bebo.

Quanto mais anda do lugar não sai.

Não sabe de onde veio,

Nem sabe pra onde vai.

Faz zigue-zague pelas ruas,

Falando sozinho,

Vai pra frente, vai pra trás.

Não pode ver um bar

Que logo quer beber.

Quando chega o carnaval,

É cachaça o tempo todo ate o dia amanhecer.

 *Luíz Antônio – Edmundo de Souza.

VENHA ENTRAR NA ONDA

Espalha, se espalha,

Prepara pra farra

Que o carnaval chegou.

Avisa, se liga,

Publica na mídia

Que a banda galha voltou!

Que a banda galha voltou!

Vamos sair pelas ruas,

Arrastando a multidão.

Vista-se de alegria,

Transborde de emoção.

Vamos cair na gandalia

Com Bascos, Bebeus, queridinhas...

Vamos brincar com amor no coração

O carnaval da nossa terrinha.

Venha cair no passo,

Venha entrar na onda.

Venha cair no frevo,

Menina não se esconda!

*Edmundo de Souza – Carlos Penha.