sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O DIA DO VAQUEIRO


Quando amanhece o dia
E o sol começa a clarear,
Iluminando o meu quarto,
Eu me ponho a espreguiçar.
Levanto todo animado,
É quase hora de trabalhar.

Tomo um banho gelado,
Bebo um café fresquinho.
Selo logo o meu cavalo
E vou seguir o meu caminho
Pedindo para o Deus Pai
Abençoar a nós tudinho.

Vou pro meio da caatinga,
Vou atrás do boi fujão,
Me arrisco entre os espinhos,
Os cardeiros do sertão.
Só volto com o desgarrado,
Nunca perco uma rês não.

Ajudando na caçada,
Vem meu cachorro mateiro.
Vou tocando a boiada,
Nessa lida de vaqueiro,
Percorrendo as estradas,
Junto com meus companheiros.

Passo os dias na batalha
Sentindo tanta saudade,
Mas quando chega a noite,
Volto pra minha beldade,
E recebo os seus carinhos.
Ah, quanta felicidade!

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