terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TEMPERO DE PAIXÃO


Eu adoro fazer amor contigo,
podes crer é gostoso demais.
Quando sinto saudades eu te ligo,
pois até tua voz me satisfaz,
e quando tu me chamas de painho,
não sabes o prazer que isto me traz.

Tens o bumbum perfeito, arredondado,
igual não se vêem muitos por aí.
Quando me exibe seu lindo bronzeado,
fico logo doido pra me servir.
Beijo, toco, mordo com muito cuidado
para que permaneça sempre assim.

Tens o corpinho muito invejado,
a cintura fina de pilão.
De shortinho e top é um pecado,
me provoca imenso tesão.
Eis porque sinto tanto ciúmes,
tempero desta louca paixão!

Pode ser que isto seja amor,
E também pode ser que não seja.
Contudo, eu insisto nesta peleja,
Pra continuar provando teu sabor!

SOFRENDO ASSIM


Senhor tirastes ela de mim,
E não me tirastes dela,
Não foi isto que te pedi.
Sei que mereço sofrer,
Mas, acho que está bom,
Pois já não consigo viver,
Sofrendo deste jeito assim!

REVELAÇÃO



Hoje me arrependo de não dizer-te tudo que sinto.
Mas te digo: continuo sentindo o que não te disse. Eu te amo!

SOBRE A IMAGINAÇÃO (CIÚMES)



Diz o dito popular: O que os olhos não vêem o coração não sente. E eu digo: O que a mente imagina dói mais que uma punhalada.

SOBRE A INTERPRETAÇÃO



Cada mente percebe de forma diferente o que estamos dizendo.
A interpretação depende muito do nosso estado de espírito.

RECORDAÇÃO II


Invade-me mil sensações!
Ao cerrar meus olhos sinto
Teus aromas nos pulmões.

RECORDAÇÃO



Com meus olhos fechados,
Relembro-te no cheiro marcado
Naquela minúscula calcinha.

A PROCURA DO AMOR


A procura do amor, caminhos percorri,
E acabei destrocando vários corações.
Vivi cada uma das minhas tolas ilusões,
Afastando-me de quem gostava de mim.

Hoje triste, eu vou vivendo meus dias,
E, além disso, não consegui encontrar.
Não vejo a hora de acabar essa agonia,
E de uma vez, esta solidão me deixar...

Pois quero esquecer que um dia sofri,
Eu quero poder dizer: agora sou feliz!
Quero novamente o calor dos desejos,
Acordar todo dia com afagos e beijos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SEGUNDAS INTENÇÕES



Que nunca me aprecies atrevido
Quando eu digo que você é bela,
Pois não tenho qualquer intenção
Quando elogio você, cara donzela.

Não passa nem por pensamento,
Alguma intenção segunda contigo.
Tudo que quero é simplesmente
Ser mais um dos teus bons amigos.

Sei que pessoas se achegam a ti
Com muitas obscenas intenções,
E que dispensastes tais atenções.

Só que você depressa irá pressentir
Que estou sendo sincero de coração,
E te abrirás sem nenhuma precaução.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A BEBIDA É PERIGO


Rebatendo versos já ditos,
Sigo aqui no meu improviso,
Relembrando velhos companheiros
Que um dia também já beberam,
E hoje estão em seus jazigos;
É por isso que no meu improviso
Tento me conscientizar
Que não devo me embriagar,
Pois a bebida também é perigo!

TEU BEIJA-FLOR

Veja você como beija o beija-flor
E como a rosa se abre ao ser beijada!
Eu queria poder te beijar por inteira,
Ver-te sorriso aberto ao ser deleitada.

Veja como ela se deixa beijar,
Como ela por inteira se deixa amar,
Como se entrega as delícias do beijo
E aos encantos do pequeno beija-flor!

Gostaria de ser o teu beija-flor
E que seguisses o exemplo dela,
Pra que eu pudesse muito te beijar,
Minha bela rosa, minha quimera!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PRETO CHIQUE


Eu sou da elite,
Sou preto, sou chique,
Não quero esnobar.
E não me critique
Se me ver no samba
Danado a dançar. 

Não tenha preconceito,
Pois não é defeito,
Que posso fazer?
Se eu sou de berço,
E ninguém escolhe
Como quer nascer.
Mas, sou igual a ti
Tenho que estudar
E também trabalhar,
Pois me querem assim;
E a regra é essa
Não posso mudar!

Sou cobrado em dobro
Porque tenho um nome
Que devo zelar.
Toda uma linhagem
Que vivem dizendo,
Tenho que honrar!
É tanta dá pressão
Que meu coração,
Já quer estourar;
E minha cabeça
Estou vendo a hora
Não agüentar.

Pra descontrair,
Quando estou querendo
A regra quebrar,
Vou pro samba sim,
E as energias
Todas vou gastar.
Passo a semana
Queimando a pestana,
Não posso parar;
Mas não sou de ferro,
Às vezes me liberto
Pra pagodear!