quinta-feira, 31 de março de 2011

A MORTE




Como dói saber que nunca mais irei te ver.


Saber que nunca mais ouvirei a tua voz,


Cantando aquela velha canção que gostavas.


Saber que nunca mais sentirei o toque


Da tua mão, fazendo carinho em meu rosto.


Ainda ontem, lembro você sorrindo pra mim,


Sentado ao meu lado, cantando, brincando,


Olhando para o céu e mostrando as três Marias.


Um minuto atrás você falou: como é boa a vida,


Como é bom o amor, como é bom sonhar.


Mas, eis que traiçoeira ela é, chegou e te levou,


Deixando o vazio na cadeira da sala,


Deixando mudo o teu violão;


Deixando o sofrimento e a dor,


Restando somente de ti a lembrança!

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