sexta-feira, 27 de maio de 2011

VERSOS A UMA MORENA


Extraordinária!
Extravagante!
Ela é e sempre será
Como a escuridão:
Tão misteriosa.
Quando passa prosa,
Escrevo versos
Para venerá-la.
Não quero amá-la,
Pois amor à distância
É tão mais belo.
Da minha sacada
Com um violoncelo,
Canto um blues
Que lhe compus
E que como outros,
Tratam de tristeza.
Tanta beleza, Senhor,
Neste meu romance
Que parece ser de novela.
Da minha janela
Vejo-a passar
E fico a sonhar
De lápis e papel na mão.
E quando volto à realidade,
Sei que na verdade,
Como não quero,
Nunca a terei!

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