segunda-feira, 20 de outubro de 2014

NÃO DEIXO O SAMBA


Não sou obrigado a aturar,
Suas diferenças, sua malcriação.
Pelo mesmo motivo,
Toda hora quer brigar.
Eu já disse que não deixo o samba,
E nunca vou largar.

Quando me conheceu,
Viu que eu era um bamba.
Disse pra mim te levar
Pra curtir e dançar um bom samba.
Agora cheia de moral,
Diz que é pra parar de tocar.
Que as mulheres vivem me tirando,
Que assim vai pirar.

Gosto da boemia,
Adoro a madrugada.
Quando amanhecia o dia,
ra que eu voltava pra casa.
Hoje bastante mudado,
Parei, já não vou farrear;
Mas, não peça que não deixo o samba,
Nunca vou largar.


* Marcílio Freitas e Edmundo de Souza.

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