sexta-feira, 14 de julho de 2017

O MENESTREL E A LUA

A lua toda faceira
Passeava lá no céu,
Enquanto nas docas
Se encontrava um menestrel.  
O poeta inspirou-se
Ao ver a linda lua,
E rabiscou num guardanapo,
Versos de grande formosura.

Falava do amor
De um simples mortal,
Por uma deusa
De beleza fenomenal.
Sonhava quietinho,
Olhando pra lua,
Pensando baixinho:
Que saudades suas!

A mesma lua que eu vejo,
Você tá vendo também,
Então escute em silêncio:
Como eu te amo meu bem!
Mas talvez seja só ilusão;
Da minha parte é amor, é paixão. 


*Edmundo de Souza – Selma do Samba.

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