quarta-feira, 13 de setembro de 2017

SEU PREÇO

Dessa vida de amargura,
Só restou meu violão,
Pra cantar as desventuras
Dessa sua ingratidão.

Você tinha o seu preço,
Mas bem sei que não mereço
Viver sozinho e descrente.
No final dessa jornada,
Tudo virou palhaçada
Do circo que você armou.
Foi dessa maneira tão errada
Que você provou que nunca me amou.

Agora...
Alimentado do talvez,
Sigo sem essa dúvida cruel,
Pois sei muito bem o meu papel.
No futuro que desfez,
Eu perdi, meu bem, eu sei,
Mas irei me levantar.

Vou arranjar outro alguém
Para chamar de meu bem.
Para amar como nunca amei,
E vai me dar tudo que eu desejei.


*Evilásio Galdino - Edmundo de Souza - Luíz Antônio.

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