terça-feira, 21 de junho de 2016

SAUDADE QUE SINTO

Antigamente a coisa era simplesmente,
Diferente de hoje, meu irmão.
A gente saia na noite,
Vivia na boemia,
De madrugada a turma ia se encontrar.

A gente brigava na mão,
Quando muito rolava, então,
Uma navalha para amedrontar.

Só que hoje tudo anda mudado,
Uma confusão termina em bala pra todo lado.
Mas que saudade que eu sinto,
Daquele tempo tão lindo,
Me reporto por um momento
E fico a relembrar,
De Zeca e dos Malandros,
Dos Sambas e das Cabrochas,
Da gafieira que eu ia pra dançar.

Das noites em que dormia
Numa calçada tão fria,
E acordava de manhã em plena paz.
Ai que saudade desse tempo que não volta mais!

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