terça-feira, 10 de agosto de 2010

CAVALEIRO ERRANTE














Lá vem o cavaleiro errante
Com o seu chapéu azul;
Vem de terras tão distantes,
Talvez do norte, talvez do sul.

Lá vem o cavaleiro errante
Com toda a sua dor,
Trazendo ao lado a solidão,
As muitas batalhas que travou.

No seu rosto há tristeza,
Na sua vida há sofrimento.
Seu coração não vê mais beleza,
Só falsidade e o fingimento.

Lá vem o cavaleiro errante,
O que será que ele procura?
Será que ainda tem esperança?
Seu rosto expressa amargura!

Lá vai o cavaleiro errante,
Continuar a sua cavalgada.
Lá vai a ovelha desgarrada,
Buscando terminar sua procura.

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